domingo, 30 de novembro de 2014

Homens-macacos

Homens-macacos
O teórico Pitecântropo, idealizado por Ernst Haeckel, em 1894.
Quando este naturalista idealizou este suposto "elo" entre o macaco e o
homem, não havia nenhum fóssil dele para comprovar que realmente
tenha existido. Nos dias atuais, apesar das extensas escavações, continua
não haver. Este hipotético "homem-macaco" só existe na imaginação dos
cientistas e dos artistas que os pintam para as publicações científicas.



Prólogo:
A Teoria da Evolução, no geral, diz que os homens "evoluíram" de macacos. Diz também que houve "estágios" entre os macacos e os homens. Estes "estágios" são normalmente chamados de "homens-macacos".
Dessa maneira, por muitos anos temos lido notícias da descoberta de restos fósseis de "humanos simiescos". E a literatura científica está repleta de concepções artísticas de tais criaturas. São chamadas de "transições evolucionárias" entre o animal e o homem?
Mas será que os  supostos “homens-macacos” foram mesmo os nossos ancestrais? Os cientistas evolucionistas dizem que sim. É por isso que lemos expressões tais como o seguinte título de artigo duma revista científica: “Como o Macaco Tornou-se Homem.”
Todavia não existe unicidade na Teoria da Evolução. Nem todos os cientistas pensam da mesma forma. Alguns deles não acham que os tais "teóricos" ancestrais do homem devessem ser mais corretamente chamados de “macacos” e não de "homens-macacos". Outros não são tão exigentes. Afirma Stephen Jay Gould: “As pessoas . . . evoluíram de ancestrais simiescos.” E George Gaylord Simpson declarou: “O ancestral comum certamente seria chamado de símio ou de macaco, na linguagem popular, por qualquer um que o visse. Visto que os termos símio e macaco são definidos pelo emprego popular, os ancestrais do homem eram símios ou macacos.”
Essas afirmações, no entanto, precisam ser embasadas em fatos, caso contrário a Teoria justifica o seu nome: apenas "teoria". Será que existem os "fatos" que as comprovam? Não. Vejamos:

Os Fósseis
Por que os fósseis são tão importantes no esforço de documentar a teórica existência dos homens-macacos? Porque no atual mundo vivo não existe nada que apoie tal ideia.
Além disso, existe um enorme abismo entre os humanos e quaisquer animais hoje existentes, incluindo os da família dos símios (macacos). Assim, uma vez que o mundo vivo não fornece qualquer "elo" entre o homem e o macaco, esperava-se que os fósseis fornecessem.
Do ponto de vista da evolução, o óbvio abismo entre o homem e o macaco atualmente é algo estranho. A teoria da evolução sustenta que, à medida que os animais progrediram na escala evolucionária, tornaram-se mais aptos a sobreviver. Por que, então, a família “inferior” dos símios ainda existe, mas não há nenhuma das supostas formas intermediárias, que, presumivelmente, eram mais evoluídas? Pela lógica os macacos eram para estar extintos e os supostos "elos" entre eles e nós, ainda vivos, ou possivelmente abundantes nos fósseis.  Mas isso não acontece. Hoje em dia, vemos chimpanzés, gorilas e orangotangos, mas nenhum “homem-macaco”. Parece provável que cada um dos mais recentes e, supostamente, mais avançados “elos” entre as criaturas simiescas e o homem moderno se tornassem extintos, mas não os símios inferiores? A Teoria da Evolução não fornece nenhuma resposta satisfatória para essa pergunta.

Nenhuma Evidência Fóssil
Pelos relatos da literatura científica, em mostruários de museus e na televisão, ter-se-ia a impressão de que certamente havia abundante evidência de que os humanos evoluíram de criaturas simiescas. Dá-se realmente isto? Por exemplo, que evidência fóssil havia disso nos dias de Darwin? Foi tal evidência que o incentivou a formular sua teoria?
A publicação The Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim dos Cientistas Atômicos) nos informa: “As teorias primitivas da evolução humana são realmente muito esquisitas, se a pessoa parar para examiná-las. David Pilbeam descreveu as teorias primitivas como ‘isentas de fósseis’. Isto é, eis aqui teorias a respeito da evolução humana que a gente julgaria exigirem alguma evidência fóssil, mas, com efeito, havia tão poucos fósseis que eles não exerceram influência alguma sobre a teoria, ou não havia quaisquer fósseis. Assim, entre os presumíveis parentes mais próximos do homem e os primitivos fósseis humanos, só havia a imaginação de cientistas do século dezenove.”
Se a própria Ciência reconhece que "não havia fósseis" para comprovar a Evolução, em que ela se baseou? A mesma publicação admite o motivo: “As pessoas queriam crer na evolução, na evolução humana, e isto influiu nos resultados de seu trabalho.”
Assim, primeiro teorizou-se, sem qualquer evidência, a evolução. E como reagiram os cientistas posteriores à essa evidentemente fantasiosa teoria?

Uma Procura Inútil
Ao invés de descartarem a teoria, reconhecida como somente imaginação, os cientistas posteriores à Darwin, lamentavelmente a "reconheceram como legítima" e se esforçaram em escavações na tentativa de encontrarem as "evidências" dela. Conseguiram encontrar alguma coisa?
Depois de mais de um século de pesquisas e escavações, quanta evidência fóssil existe dos hipotéticos “homens-macacos”? Richard Leakey, evolucionista, reconheceu: “Os que trabalham nesse campo dispõem de tão pouca evidência em que basear suas conclusões que é necessário que mudem freqüentemente suas conclusões.” A revista New Scientist (Novo Cientista) comentou: “A julgar pela quantidade de evidência sobre o qual se baseia, o estudo do homem-fóssil dificilmente merece ser mais do que uma sub-disciplina da paleontologia ou da antropologia. . . . a coleção é mui tantalizadoramente incompleta, e os próprios espécimes amiúde são mui fragmentares e inconclusivos.”
Similarmente, admite o livro Origins (Origens): “Ao avançarmos mais na vereda da evolução em direção aos humanos, a caminhada parece distintamente incerta, mais uma vez devido à escassez de evidência fóssil.” Acrescenta a revista Science (Ciência): “A evidência científica primária é um acervo lastimavelmente ínfimo de ossos, à base do qual se deve compor a história evolutiva do homem. Um antropólogo comparou a tarefa com a reconstituição do enredo de Guerra e Paz a partir de 13 páginas selecionadas ao acaso."
Essas e outras publicações científicas, por mais que queiram que a Evolução seja fato, são obrigadas a reconhecerem que não há evidências dela.

Um Mundo Imaginado.
Exatamente quão esparsos são os fósseis dos supostos “homens-macacos”? Observe o seguinte. A revista Newsweek, falando sobre a quantidade de fósseis existentes, reconhece: “‘Poderia colocar todos os fósseis no topo de uma única mesa" (Elwyn Simons, da universidade Duke).
O jornal The New York Times, que frequentemente publica assuntos dos evolucionistas, teve que admitir: “Os restos fósseis conhecidos dos ancestrais do homem caberiam numa mesa de bilhar. Isso resulta num mirante deficiente do qual perscrutar o nevoeiro dos últimos poucos milhões de anos.”
A revista Science Digest (Sumário de Ciência) também reconhece a insuficiência de fósseis ao dizer: “O fato notável é que toda a evidência física que temos a favor da evolução humana ainda pode ser colocada, com espaço de sobra, dentro de um único caixão! . . . Os símios modernos, por exemplo, parecem ter surgido do nada. Não dispõem de passado, de nenhum fóssil. E a verdadeira origem dos humanos modernos — de seres eretos, nus, fabricantes de ferramentas, de cérebro grande — é, se havemos de ser honestos com nós mesmos, um assunto igualmente misterioso."
Mas se a evidência fóssil é tão pequena, como os cientistas puderam conceber um inteiro mundo - que inclui hábitos e costumes - habitado por "homens-macacos"? Essa pergunta é fácil de ser respondida. Imagine que você encontre um pedaço de papel no chão, um topo de página rasgada,  com o número 130 e com apenas 3 palavras escritas. Qual a probabilidade de você reconstituir o inteiro texto contido nas outras 129 páginas, que faltam, antes dela? Nenhuma. Você pode acrescentar o que quiser. Foi exatamente isso o que os cientistas evolucionistas fizeram.

Os Fósseis Evidenciam a Criação
Os fósseis comprovam que os humanos de tipo moderno, com capacidade de raciocínio, de planejar, de inventar, de edificar à base de conhecimento prévio, e de utilizar línguas complexas, surgiram subitamente nos fósseis, sem quaisquer "elos" que os ligassem aos macacos ou a qualquer outro ser. E dentro dessa repentina aparição até os dias de hoje os humanos não se alteraram em nada. Gould, em seu livro The Mismeasure of Man (A Dimensão Errônea do Homem), observa: “Não dispomos de evidência alguma de alteração biológica no tamanho ou na estrutura do cérebro desde que surgiu o Homo sapiens nos fósseis."
De maneira que  o livro The Universe Within (O Universo Interno) pergunta: “O que moveu a evolução . . . a produzir, como que da noite para o dia, a moderna humanidade, com seu cérebro altamente especializado?” A evolução é incapaz de responder essa questão. Não havendo evidência alguma de evolução, o repentino aparecimento do homem só pode estar ligado à criação. "Alguma coisa", ou "alguém", inquestionavelmente inteligente o projetou  e o criou. Os fósseis mostram a evidência, não da evolução, mas da criação, não só do homem, mas de todos os outros seres vivos. Como reagem os cientistas diante dessa evidência? Eles simplesmente a rejeitam, mesmo não tendo como explicar o súbito aparecimento do homem.

A Briga Pela Razão
Porque os cientistas rejeitam tão tenazmente o fato comprovado da criação? Porque eles perderiam o glamour e provavelmente o seu "meio de vida".
Assim, permanece a já frustrada esperança dos cientistas de encontrarem o hipotético "elo" entre o homem e o macaco.
A publicação Science Digest menciona “a ausência de um elo que falta para explicar o aparecimento relativamente súbito do homem moderno”. A revista Newsweek observou: “O elo que falta entre o homem e os símios . . . é simplesmente a mais glamourosa de toda uma hierarquia de criaturas fantasmagóricas. Nos fósseis, os elos que faltam são a regra.". Ou seja, nunca foi encontrado nenhum "homem-macaco" mas os cientistas realmente acreditam que ele existiu, mesmo tendo ele sido somente imaginado. Isso parece científico?
As “criaturas fantasmagóricas” (ou "elos")  têm de ser inventadas à base de mínima evidência e ser divulgadas como se realmente tivessem existido. Isso explica por que poderia ocorrer a seguinte contradição, conforme veiculada por uma revista científica: “Os humanos evoluíram em passos graduais de seus ancestrais simiescos e não, como alguns cientistas contendem, em saltos súbitos de uma forma para outra. . . . Mas outros antropólogos, manipulando quase os mesmos dados, alegadamente chegaram à conclusão exatamente oposta."
A própria Ciência reconhece a desunião entre os evolucionistas. Cada um deles querendo se sobrepor aos outros, por teorizarem, à seu modo, como era o "elo". Ao invés de descartarem o inexistente "elo", eles o imaginam e o impõe, como se fosse fato, apenas para terem seus nomes divulgados como que "tendo razão".
Assim, podemos entender melhor a observação do respeitado anatomista Solly Zuckerman, que escreveu no Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh (Revista do Real Colégio de Cirurgiões de Edimburgo): “A busca do proverbial ‘elo que falta’ na evolução do homem, o santo gral de uma seita nunca moribunda de anatomistas e biólogos, dá margem à especulação e ao florescimento de mitos tão facilmente hoje, ou até mais, do que há 50 anos.” Observou que, com demasiada frequência, os fatos foram ignorados, e, em vez disso, "aclamava-se o que era popularesco na época, apesar da evidência em contrário". Os cientistas aceitam a figura do "homom-macaco" desde que ele seja concebido por um competente artista para ser colocado nos livros que publicam. E qual é o resultado dessa disputa científica pela "razão"?

A Teórica Árvore Genealógica da Humanidade
O resultado da disputa científica pela razão e que a hipotética "árvore genealógica" que foi esquematizada da suposta evolução do homem a partir de animais inferiores -  sofre constantes alterações.. Para exemplificar, Richard Leakey declarou que uma descoberta mais recente dum fóssil “põe por terra a noção de que todos os fósseis primitivos podem ser dispostos numa sequência ordeira das mudanças evolucionárias”. E dizia certo informe de jornal a respeito dessa descoberta: “Jogue-se no lixo todo o livro de antropologia, todo o artigo sobre a evolução do homem, toda a gravura da árvore genealógica do homem. Estão, pelo visto, errados." Cada vez que um cientista redesenha a "árvore genealógica" e muda todo o anterior "conhecimento" do assunto, o público não sabe mais em quem acreditar.
A teórica árvore genealógica da evolução humana está repleta de refugos de “elos” previamente aceitos para depois serem descartados. Um editorial de The New York Times observou que a ciência evolucionista “dá tanta margem a conjecturas que as teorias de como o homem veio a existir tendem a contar mais sobre seu autor do que sobre seu assunto. . . . O descobridor de novo crânio amiúde parece redesenhar a árvore genealógica do homem, colocando a sua descoberta no tronco central que leva ao homem, e os crânios dos outros mais nas linhas laterais, que não conduzem a parte alguma.”

A Ciência Descarta os "Homens-macacos"
Numa crítica literária sobre The Myths of Human Evolution (Os Mitos da Evolução Humana), escrito pelos evolucionistas Niles Eldredge e Ian Tattersall, a revista Discover (Descobrir) observou que os autores eliminaram qualquer árvore genealógica evolucionista. Por quê? Depois de frisar que “os elos que constituem os ancestrais da espécie humana só podem ser adivinhados”, esta publicação declarava: “Eldredge e Tattersall insistem que o homem procura em vão seus ancestrais. . . . Se houvesse evidência, contendem, ‘poder-se-ia confiantemente esperar que, à medida que se encontrassem fósseis mais hominídeos, a 'história' da evolução humana se tornasse mais clara. Ao passo que, se algo ocorreu, foi justamente o contrário.’”
A publicação científica Discover, descarta a existência dos "elos" e conclui: “A espécie humana, e todas as espécies, continuarão sendo uma espécie de órfãos, ficando perdida no passado a identidade de seus genitores."
Talvez “perdida” do ponto de vista da teoria evolucionista. Mas, será que a alternativa de Gênesis não “encontrou” nossos pais, da forma como realmente eles se acham nos fósseis — plenamente humanos, como nós somos? Sim. A evidência fóssil, tão furiosamente procurada para "provar a evolução", acabou provando a criação. Mas os cientistas, incapazes de comprovar a evolução, preferem acreditar que ela "se perdeu" no tempo.
Os fósseis revelam uma origem distinta e separada para os símios e para os humanos. É por isso que simplesmente inexiste evidência fóssil do elo do homem com animais simiescos. Os elos realmente jamais existiram.

A Aparência dos Homens-macacos
Entretanto, se os ancestrais do homem não eram simiescos, por que tantas gravuras e réplicas de “homens-macacos” inundam as publicações científicas e os museus por todo o mundo? Em que se baseiam? As publicações científicas admitem que é na imaginação.
O livro The Biology of Race (A Biologia das Raças) responde: “A carne e os cabelos em tais reconstituições têm de ser supridos por se recorrer à imaginação.” Adiciona: “A cor da pele; a cor, a forma e a distribuição dos cabelos; a forma das feições; o aspecto do rosto — não sabemos absolutamente nada sobre todos estes caracteres de quaisquer homens pré-históricos.”
Science Digest também comentou: “A ampla maioria das concepções artísticas baseia-se mais na imaginação do que na evidência. . . . Os artistas precisam criar algo entre o símio e o ser humano; quanto mais antigo se diz que é o espécime, tanto mais simiesco o tornam.” O caçador de fósseis, Donald Johanson, admitiu: “Ninguém pode estar seguro de qual era exatamente a aparência de qualquer hominídeo extinto.”
Deveras, New Scientist noticiou que não existe “suficiente evidência nos materiais fósseis para retirar nossa teorização dos domínios da fantasia”.
Assim, as gravuras de “homens- macacos” são, como admitem os evolucionista, “pura ficção, na maioria dos sentidos . . . simples invenção”.
No seu livro Man, God and Magic (O Homem, Deus e a Mágica), Ivar Lissner comentou: “Assim como aprendemos aos poucos que os homens primitivos não eram necessariamente selvagens, assim também temos de aprender a reconhecer que os homens primitivos da Era Glacial não eram nem animais brutos, nem metade macacos, nem cretinos. Daí a indescritível estupidez de todas as tentativas de se reconstituir o homem de Neanderthal, ou mesmo o de Pequim.”

A Ciência Fraudulenta
Em seu desejo de encontrar evidência dos “homens-macacos” e tornarem seus nomes famoso, alguns cientistas se deixaram levar pela crassa fraude.
Por exemplo, o chamado "Homem de Piltdown", apresentado em 1912. Por cerca de 40 anos, foi aceito como genuíno pela maior parte da comunidade evolucionista. Por fim, em 1953, a farsa foi descoberta, quando técnicas modernas revelaram que ossos humanos e ossos simiescos tinham sido ajuntados e artificialmente envelhecidos. Em outro caso, desenhou-se um “elo que faltava” simiesco, que foi divulgado na imprensa. Mas, reconheceu-se posteriormente que a “evidência” consistia em apenas um dente pertencente a uma forma extinta de porco.

O Que Dizer dos Fósseis dos Homens-macacos?
Mas alguém pode perguntar: Se as reconstituições de “homens-macacos” não são válidas, então o que eram aquelas criaturas antigas cujos ossos fósseis foram encontrados? A resposta é simples: Eram exatamente o que eram: espécimes animais extintos.
Vamos acompanhar alguns desses supostos "elos" ainda existentes na "árvore genealógica":

1 - Um Ratinho
Um destes primitivos mamíferos, que se pretende constar da linhagem do homem, é um pequeno animal do tipo roedor que se diz ter vivido há cerca de 70 milhões de anos. Em seu livro Lucy: The Beginnings of Humankind (Lucy: Os Primórdios da Humanidade), Donald Johanson e Maitland Edey escreveram: “Eram 'quadrúpedes insetívoros', quase do tamanho e do formato dos esquilos." Esses cientistas, sem fornecerem nenhuma evidência científica, imaginaram um rato como tendo sido um antepassado do homem.
Como reagiu a comunidade científica diante dessa evidentemente absurda declaração? A aceitou sem reservas. Richard Leakey, por exemplo chamou tal mamífero de “primata ratiforme” endossando a teoria. Nenhum cientista questionou essa teoria embora nenhum "estágio transicional" tenha sido apresentado entre esse ratinho e os outros "elos" antes e depois dele.

2 - O Aegyptopithecus - Símio egípcio
Em seguida ao ratinho mencionado acima, aparece na lista, gozando de aceitação geral, com uma  admitida lacuna de cerca de 40 milhões de anos, os fósseis do Aegyptopithecus, ou 'símio egípcio', encontrados no Egito. Diz-se que esta criatura vivia há cerca de 30 milhões de anos. Revistas, jornais e livros apresentaram gravuras desta criaturinha com legendas tais como: “Criatura simiesca foi nosso ancestral.” (Revista Time) “Primata Africano Simiesco É Chamado de Ancestral Comum do Homem e dos Símios.” (The New York Times) “Aegyptopithecus é um ancestral que partilhamos com os símios vivos.” (Livro Origins [Origens])
Mas, onde estão os elos entre este e o roedor antes dele? Onde estão os elos que o liguem ao que é colocado depois dele no alinhamento evolutivo? Nenhum foi apresentado.

3 - O  Ramapithecus — símio de Rama
Em seguida, ao Aegyptopithecus, sem qualquer "elo" os ligando e com outra admitidamente grande lacuna entre eles nos fósseis, apresentou-se outra criatura fóssil. Chamado de "primeiro símio humanóide", dizia-se que vivera há cerca de 14 milhões de anos e era chamado de Ramapithecus — símio de Rama (Rama era um príncipe mítico da Índia). Fósseis dele foram encontrados na Índia há uns oitenta anos atrás. À base destes fósseis, montou-se uma criatura simiesca, ereta, sobre dois membros. A respeito dela, Origins declarou: “Tanto quanto uma pessoa possa afirmar no momento, é o primeiro representante da família humana.”
A história do Ramapithecus é interessante.  Qual era a evidência fóssil para a confecção de sua aparência? Observava a mesma publicação: “A evidência a respeito do Ramapithecus é considerável — embora, em termos absolutos, continue tantalizadoramente pequena: fragmentos das mandíbulas superior e inferior, além dum grupo de dentes.”
Julgaria você que parte de mandíbulas e alguns dentes são “evidência” bastante “considerável” para a reconstituição de um ancestral “homem-macaco” ereto dos humanos?
Todavia, esta criatura quase que totalmente hipotética foi desenhada por ilustradores como um “homem-macaco” que andava sobre as duas pernas. Gravuras dela inundaram as publicações evolucionistas — tudo à base de fragmentos de mandíbulas e alguns dentes! Mesmo assim, conforme veiculado pelo The New York Times, durante décadas o Ramapithecusfixou-se tão seguramente quanto qualquer outra coisa à base da árvore evolucionária humana”, com direito até a "conferências científicas de alto nível" sobre ele.
Não obstante, isso não mais acontece. Descobertas mais recentes e mais completas de fósseis revelaram que o Ramapithecus assemelhava-se com a família atual dos símios, mostrando que ele foi somente um macaco, agora extinto. Assim, a revista New Scientist, mudando de opinião, declara agora: “O Ramapithecus não pode ter sido o primeiro membro da linhagem humana.” Estas informações novas provocaram a seguinte pergunta incluída na revista Natural History (História Natural): “Como foi que o Ramapithecus, . . . reconstituído apenas à base de dentes e mandíbulas — sem pélvis, ossos dos membros, ou crânio conhecidos — penetrou furtivamente neste desfile em marcha para se tornar homem?” Obviamente, grande dose de pensamento desiderativo (simples imaginação) fez parte deste esforço de fazer com que a evidência afirme aquilo que ela não diz. Pensa que isso mudou?
Por incrível que pareça, mesmo com as novas descobertas sobre esse extinto macaco, que é bem diferente de como o desenharam, ele ainda continua fazendo parte da "árvore genealógica", porque alguns simplesmente não querer descartá-lo.

4 - O Australopithecus — Símio do sul
Daí aparece outro, agora chamado de "homem-macaco", depois de outra lacuna de amplas proporções entre tal criatura e a seguinte (e como sempre sem elos de ligação). Este é chamado Australopithecus — símio do sul. Fósseis dele foram encontrados no sul da África na década de 20. Possuía pequena caixa craniana simiesca, pesada mandíbula e foi representado como andando sobre dois membros, encurvado, peludo e de aparência simiesca. Afirmou-se ter começado a viver há cerca de três ou quatro milhões de anos. Com o tempo, veio a ser aceito por quase todos os evolucionistas como ancestral do homem.
O mundo científico vibrou. Finalmente haviam descoberto o "homem-macaco", O livro The Social Contract (O Contrato Social), comentou: “Salvo uma ou duas exceções, todos os pesquisadores competentes neste campo concordam agora que os australopitecos . . . são reais ancestrais humanos.” Declarou The New York Times: “Foi o Australopithecus . . . que por fim evoluiu no Homo sapiens, ou homem moderno.” E no livro Man, Time, and Fossils (O Homem, o Tempo e os Fósseis), Ruth Moore disse: “Segundo toda a evidência, os homens por fim encontraram seus ancestrais primitivos, há muito desconhecidos.” Enfaticamente, ela declarou: “A evidência era sobrepujante . . . o elo que faltava tinha finalmente sido descoberto.”
Mas, quando é realmente tênue ou inexistente a evidência a favor de algo — ou ela se baseia na imaginação ou em patente logro — tal pretensão, mais cedo ou mais tarde, reduz-se a nada. Isto tem acontecido com muitos exemplos passados de supostos “homens-macacos”. O mesmo, também, se deu com o Australopithecus.
Maior pesquisa revelou que seu crânio “diferia do dos humanos em muito mais formas do que sua diminuta capacidade cerebral”. Escreveu o anatomista Zuckerman: “Quando comparado com os crânios humanos e simiescos, o crânio do Australopithecus tem aparência sobrepujantemente simiesca — e não humana. A proposição contrária poderia ser igualada à asserção de que o preto é branco.” Disse também: “Nossas descobertas deixam pouca dúvida de que . . . o Australopithecus se assemelha, não ao Homo sapiens, mas a macacos e símios vivos.” Donald Johanson também disse: “Os australopitecos . . . não eram homens." Similarmente, Richard Leakey considerou “improvável que nossos ancestrais diretos sejam descendentes evolucionários dos australopitecos”.
Caso fossem encontrados hoje quaisquer australopitecos vivos, eles seriam colocados em zoológicos, junto com outros símios. Ninguém os chamaria de “homens-macacos”, mas somente de macacos. O mesmo se dá com outros alegados “primos” fósseis que se assemelham a ele, tais como o tipo menor de australopiteco chamado “Lucy”. A respeito dele, Robert Jastrow afirma: “Este cérebro não era grande em tamanho absoluto, tinha o terço do tamanho dum cérebro humano.”
Obviamente, Lucy também era simplesmente um “símio”, um macaco. Com efeito, New Scientist disse que “Lucy” tinha um crânio “bem parecido com o dum chimpanzé

5 - O Homo erectus — Homem ereto
Outro tipo fóssil é chamado de Homo erectus — homem ereto. Mas este representa uma duvida. Ele foi ou não foi homem? O tamanho e o formato de seu cérebro enquadram-se realmente no âmbito menor do homem moderno. Também, a Encyclopædia Britannica comentou que “os ossos dos membros descobertos até agora não podem ser distinguidos dos do H[omo] sapiens.” Não obstante, não está claro, até hoje, se era ou não humano. Caso fosse, então era simples ramo da família humana que desapareceu.

A Família Humana
6 - O Homem de Neanderthal
O Homem de Neanderthal (assim chamado por causa do distrito de Neander, na Alemanha, onde foi descoberto seu primeiro fóssil) era indubitavelmente humano. Mas, de início, foi representado como encurvado, de aspecto atoleimado, peludo e simiesco.
Agora se sabe que esta reconstituição errônea se baseava num esqueleto fóssil terrivelmente deformado por doença. Desde então, encontraram-se muitos fósseis neandertalenses, confirmando que não diferia dos humanos modernos. Em seu livro Ice (Gelo), declarou Fred Hoyle: “Não existe evidência de que o homem de Neanderthal fosse, em qualquer sentido, inferior a nós mesmos.” Como resultado, recentes gravuras dos neandertalenses têm assumido um aspecto mais moderno. Não se pode classificar o Homem de Neanderthal, como símio e muito menos como "homem-macaco". Eram homens e não "elos".

7 - O Homem de Cro-Magnon
Outro tipo fóssil frequentemente encontrado na literatura científica é o Homem de Cro-Magnon. Foi assim denominado em honra ao local, no sul da França, onde foram encontrados através de escavação os ossos dele. Estes espécimes “eram tão virtualmente indistinguíveis dos da atualidade que até os mais céticos tiveram de admitir que eram simples seres humanos”, diz o livro Lucy. Representações artísticas dele já não são tão 'simiescas'. De maneira que como os neandertalenses, este também não pode ser classificado como "elo" entre macacos e humanos.

Assim, é clara a evidência de que é infundada a crença em “homens-macacos”. Antes, os humanos possuem todos os sinais de terem sido criados — de forma separada e distinta de qualquer animal. Os humanos só se reproduzem segundo sua espécie. Fazem-no hoje, e sempre o fizeram no passado. Quaisquer criaturas simiescas que viveram no passado eram exatamente isso — símios, ou macacos — e não humanos. E os fósseis de antigos humanos que diferem ligeiramente dos humanos da atualidade simplesmente demonstram a variedade que existe na família humana, assim como, atualmente, dispomos de muitas variedades que vivem lado a lado. Há humanos de uns 2,10 metros de altura e há pigmeus, com variados tamanhos e formatos de esqueletos. Mas, todos pertencem à mesma “espécie” humana, e não a uma “espécie” animal. De forma alguma podemos situar qualquer espécie humana viva como "mais atrasada" ou "mais adiantada" que a outra. Podemos ser diferentes, mas não superiores ou inferiores dentro da nossa família humana.

O que Dizer das Datas?
A cronologia bíblica indica que se passou um período de cerca de 6.000 anos desde a criação dos humanos. Por que, então, a pessoa com freqüência lê a respeito de períodos muito mais extensos, de milhões de anos, desde que surgiram tipos de fósseis reconhecidos como humanos?
Antes de concluir que a cronologia bíblica deve estar errada, considere que alguns cientistas criticam exacerbamente os métodos de datação radioativa. Certa revista científica fez um relato sobre estudos que mostravam que “as datas determinadas pela decomposição radioativa podem estar equivocadas — não apenas em questão de anos, mas em ordens de magnitude”. Dizia: “O homem, em vez de estar andando pela Terra já por 3,6 milhões de anos, talvez esteja por aqui por apenas alguns milhares [de anos]."
Por exemplo, tomemos o “relógio” radiocarbônico. Os cientistas desenvolveram este método de datação pelo radiocarbono, em todo o mundo, por um período de duas décadas. Foi amplamente aclamado pela datação exata de artefatos da história antiga do homem. Daí, porém, realizou-se em Upsala, na Suécia, uma conferência que reuniu os peritos mundiais, incluindo radioquímicos, arqueólogos e geólogos, a fim de trocar ideias. O relatório de sua conferência mostrava que as suposições fundamentais em que se baseavam as medições provaram-se indignas de confiança, em grau maior ou menor. A título de exemplo, verificou-se que a taxa de formação do carbono radioativo na atmosfera não se mantivera estável no passado, e que este método não merece confiança na datação de objetos de cerca de 2000 AEC ou antes.
Tenha presente que a evidência realmente fidedigna da atividade do homem na Terra é suprida, não em milhões de anos, mas em milhares. Por exemplo, no livro The Fate of the Earth (O Destino da Terra), lemos: “Há apenas seis ou sete milhares de anos . . . emergiu a civilização, habilitando-nos a construir um mundo humano." A obra The Last Two Million Years (Os Últimos Dois Milhões de Anos) declara: “No Velho Mundo, a maioria dos passos críticos da revolução agrícola foram dados entre 10000 e 5000 AC.” Também afirma: “É somente para os últimos 5.000 anos que o homem dispõe de registros escritos.” Mostrarem os fósseis que o homem moderno apareceu subitamente na Terra, e que fidedignos registros históricos são, admitidamente, recentes, harmoniza-se com a cronologia da Bíblia sobre a vida humana na Terra e não com a Teoria  da Evolução.

Milhões ou Milhares de Anos?
Afirmar "milhões de anos" como a idade de um fóssil supostamente atribuído à macacos ou a homens é pura especulação. Como poderia haver fósseis de "milhões de anos" de algum suposto "elo" e absolutamente nenhum dos "elos" mais recentes entre as etapas da suposta evolução?
Neste sentido, observe o que o físico nuclear W. F. Libby, Prêmio Nobel, um dos pioneiros da datação radiocarbônica, declarou na revista Science (Ciência): “A pesquisa no desenvolvimento da técnica de datação consistiu em dois estágios — a datação de amostras, respectivamente das épocas histórica e pré-histórica. Eu e Arnold [um colaborador] tivemos o nosso primeiro choque quando nossos consultores nos informaram que a História remontava apenas a uns 5.000 anos. . . . Leem-se declarações no sentido de que tal e tal sociedade ou sítio arqueológico tem 20.000 anos. Aprendemos um tanto abruptamente que estes números, estas idades antigas, não são conhecidos com exatidão."
Ao fazer a crítica dum livro sobre evolução, o autor inglês Malcolm Muggeridge comentou a "falta de evidência a favor da evolução". Observou que, assim mesmo, "floresciam loucas especulações". Daí, disse: “O relato de Gênesis parece, por comparação, bastante sóbrio e, pelo menos, possui o mérito de estar validamente relacionado com o que conhecemos sobre os seres humanos e seu comportamento.” Disse que as afirmações infundadas de milhões de anos de evolução humana “e os desvairados saltos de crânio em crânio não podem deixar de impressionar todo aquele que não se vê enredado pelo mito [evolucionista] como pura fantasia”. Concluiu Muggeridge: “A posteridade sem dúvida ficará pasma — e espero que ache muita graça nisso — de ver como tal teorização desmazelada e nada convincente conseguiu dominar com tanta facilidade as mentes do século 20, e ser tão ampla e irresponsavelmente aplicada.”

Conclusão:
Assim a teórica Evolução humana, segundo a própria Ciência nunca existiu. E os hipotéticos "homens-macacos" nunca existiram. Se você comprar um livro em que algum cientista afirma ter "descoberto um elo" pode ter certeza de que trata-se de pura ficção. Será mais uma variante da mesma história, escrita somente para que ele, o cientista ganhe dinheiro e fama. nada mais que isso.



sábado, 15 de novembro de 2014

A Evolução dos Animais

A Evolução dos Animais
A folclórica "Árvore Genealógica" dos seres vivos terrestres
idealizada por Charles Darwin, no Séc 19. Este esquema que
apresenta uma suposta evolução de uma espécie em outra está
sempre mudando. Mas não importa qual a variante que se
apresenta dela, nenhuma encontra respaldo em provas.


Prólogo
A teoria evolucionista presume, de forma geral, que os peixes tornaram-se anfíbios, alguns anfíbios tornaram-se répteis, dos répteis vieram os mamíferos e as aves, e, por fim, alguns mamíferos tornaram-se homens. Onde poderia ser comprovada essa teoria? Nos fósseis.
Mas os fósseis, evidência tangível das variedades de vida que existiam na Terra muito antes do aparecimento do homem, não forneceram o apoio esperado para o conceito evolucionista de como a vida começou, ou como, depois disso, iniciaram-se novas espécies pelo desenvolvimento de umas em outras. Para comprovar a evolução era preciso que fossem encontrados nos fósseis os "elos", ou "seres" de ligação.
Comentando a falta de fósseis dos "elos" transicionais, observa o cientista evolucionista Francis Hitching: “O curioso é que existe uma coerência quanto às lacunas que há nos fósseis: os fósseis inexistem em todos os lugares importantes.”Os "lugares importantes" referidos pelo cientista são as lacunas entre as principais divisões da vida animal. Onde deveria haver "elos" não existe nada.
Vamos analisar o passo a passo da explicação da Teoria da Evolução para ver se foi possível tal transição de uma espécie em outra.


1 - Dos Peixes aos Anfíbios
A Teoria da Evolução julga que os peixes, que possuem espinha dorsal, evoluíram dos invertebrados (como minhocas e lesmas), criaturas sem espinha dorsal (que, por sua vez, julga-se que se desenvolveram de "seres uni e pluricelulares" surgidos "ao acaso" em um suposto "caldo orgânico") mas não consegue explicar de onde veio ou de onde evoluiu a espinha. Além disso “os peixes aparecem de forma repentina nos fósseis”, afirma Hitching, “aparentemente de parte alguma: misteriosa e subitamente, plenamente formados”. Absolutamente nenhum "elo" de transição foi encontrado.De maneira que o zoólogo N. J. Berrill  (1903-1006), biólogo marinho inglês e o cientista que melhor "explicou" a evolução dos peixes em anfíbios comenta, sobre sua própria explicação evolucionista de como surgiram os peixes, dizendo: “...este relato é ficção científica.”


Órgãos que "Aparecem do Nada"
Se já é difícil explicar de onde veio a espinha dorsal nos peixes, muito mais difícil é tentar explicar a "evolução" dela nos anfíbios, teorizados como evoluídos dos peixes.
Esta espinha dorsal teria de passar por grandes transformações para que os peixes se tornassem anfíbios, isto é, uma criatura que podia viver tanto na água como no solo. Precisava-se adicionar - não se sabe de
onde - uma pélvis (foto ao lado). No caso de alguns anfíbios, tais como as rãs e os sapos, toda a espinha dorsal teria de modificar-se, a ponto de não mais ser reconhecida como tendo pertencido algum dia aos peixes.
Também, os ossos cranianos diferem tanto um do outro que dizer que um veio do outro e como dizer que o arroz evoluiu do feijão. Ademais, na formação dos anfíbios, a evolução exige que as barbatanas de peixes se tornassem em membros articulados com pulsos e artelhos, junto com grandes alterações nos músculos e nos nervos... que teriam que aparecer do nada.
As guelras precisariam transformar-se em pulmões, ou seja: o sistema respiratório teria que "entrar pra dentro" . Nos peixes, o sangue é bombeado por um coração bicamaral, mas, no caso dos anfíbios, por um coração tricamaral. De onde surgiu a terceira câmara do coração do anfíbio? Não se fornece explicação científica para ela.

A "evolução" do peixe não tem como explicar o aparecimento do nada dos órgãos dos anfíbios, já que não havia nada semelhante ou "rústicos" nos peixes, que pudessem se desenvolver. Veja alguns exemplos:
Para transpor a lacuna entre os peixes e os anfíbios, a audição teria de sofrer radical mudança. Em geral, os peixes captam os sons através de seus corpos, porém a maioria dos sapos e das rãs possui tímpanos. Será que o inteiro sistema auditivo dos peixes espalhado pelo corpo se movimentaria e se juntaria em dois pontos localizados na cabeça?
As línguas também precisariam simplesmente aparecer do nada nos anfíbios. Nenhum peixe possui língua extensível, porém os anfíbios, como os sapos, possuem. Os olhos dos anfíbios têm a capacidade adicional de piscar, uma vez que possuem uma membrana que recobre o globo ocular, mantendo-o limpo. Mas nos olhos do peixe, nada há que pudesse se desenvolver em membrana.

O Celacanto e os Peixes Pulmonados
Mesmo assim, diante da total impossibilidade do anfíbio ter se desenvolvido do peixe,têm sido feitos vigorosos esforços - totalmente bizarros - de vincular os anfíbios, ao menos à algum, ou mesmo um só, ancestral písceo. Nenhum logrou êxito. O peixe-pulmonado (dipnóico) tem sido um candidato favorito, uma vez que, além de guelras, possui bexiga natatória, que pode ser usada para respirar quando se acha temporariamente fora d’água. Assim imagina-se que estas bexigas se transformaram em pulmões Afirma o livro Os Peixes: “Somos levados a pensar que eles talvez tenham alguma conexão direta com os anfíbios que deram origem aos vertebrados terrestres". De maneira que simplesmente ignoraram todas as outras dificuldades - mencionadas acima - e colocaram uma suposta evolução de bexiga em pulmão como "prova" da evolução. Isso parece razoável para você?
Definitivamente não existe nenhuma ligação entre peixes e répteis; constituem grupos totalmente separados de acordo com a admissão dos próprios evolucionistas que a propõe. Por exemplo, o evolucionista David Attenborough desqualifica tanto os peixes-pulmonados como o Celacantoporque os ossos de seus crânios diferem tanto dos ossos dos primeiros anfíbios fósseis que um não poderia derivar-se do outro”.
A história do Celacanto é interessante. Ele foi considerado, por muito tempo, pelos evolucionistas, como um "elo" entre os peixes e os répteis. Por ser um "elo" julgava-se que estivesse desaparecido a milhões de anos. Mas em 1938 foi encontrado um exemplar vivo (foto à esquerda). Ou seja os Celacantos ainda vivem e são apenas peixes.

2 - Dos Anfíbios aos Répteis
Tentar explicar uma suposta evolução existente dos anfíbios em répteis envolve ainda mais dificuldades do que a dos peixes em anfíbios. E uma das mais difíceis é a origem do ovo com casca dos répteis.
Criaturas anteriores aos répteis depositavam seus ovos macios, gelatinosos, na água (foto à esquerda), onde os ovos eram fecundados externamente. Os répteis baseiam-se na terra e depositam seus ovos nela e os embriões em desenvolvimento, no interior deles, ainda precisam estar num ambiente aquoso. Assim o ovo com casca foi "a resposta".
Aos olhos de observadores comuns, simplesmente desenvolver a casca no ovo parece fácil. Porém não é. Exigiria grandes mudanças no processo de fecundação. A fecundação teria que ser interna antes de o ovo ser envolvido pela casca, caso contrário ele não poderia mais ser fecundado. mas não existe fecundação interna em anfíbios. Tal feito envolveria novos órgãos genitais - surgidos do nada -, novos processos de acasalamento e novos instintos.
Seria como se o anfíbio agisse como réptil sem sê-lo, ou que ele usasse um órgão sexual que não possuísse. Argumentar que o réptil desenvolveu seu ovo com casca "depois" seria mais impossível ainda, pois seria como dizer que répteis nasceram de ovos de anfíbios, ou que répteis fecundaram ovos de anfíbios externamente... na terra.

"Antes" ou "Depois?"
Abrigar o ovo numa casca tornaria necessárias ainda mais mudanças adicionais. totalmente hipotéticas, a fim de possibilitar o desenvolvimento dum réptil e, por fim, sua liberação da casca. À guisa de exemplo, dentro da casca há necessidade de várias membranas e sacos, tal como o amniótico. Este retém o fluido em que cresce o embrião. A obra Os Répteis descreve outra membrana chamada alantóide. “O alantóide recebe e armazena as excreções do embrião, servindo como uma espécie de bexiga. Possui também vasos sanguíneos, que captam o oxigênio do ar através da casca, conduzindo-o até o embrião." Mas estas coisas não existem nos ovos dos anfíbios.
De maneira que se o anfíbio desenvolvesse o ovo com casca "antes" de se tornar réptil, teria se extinguido, pois sua fecundação era interna - coisa que ele não faz. Mas se foi o réptil que o fizesse "depois" também teria se extinguido, pois não haveria como fecundar externamente seus primeiros ovos.
Todavia a Evolução, mesmo sem oferecer provas, afirma que foi, "mais ou menos" assim mesmo que aconteceu, "de uma maneira esporádica e sem direção", através de uma explosão ou "saltos pontuais".

A Evolução também não explica outras diferenças extremamente complexas envolvidas. Os embriões nos ovos dos peixes e anfíbios liberam seus resíduos na água circundante como ureia solúvel. Mas, a ureia dentro dos ovos com casca dos répteis mataria os embriões. Assim, no ovo com casca ocorreria uma significativa porém hipotética mudança química: Os resíduos, o insolúvel ácido úrico, são estocados dentro do alantóide. Considere também o seguinte: A gema de ovo serve de alimento para o embrião do réptil em crescimento, habilitando-o a desenvolver-se de forma plena antes de sair da casca — diferente dos anfíbios, que não eclodem na forma desenvolvida, mas na de larvas (os girinos são os sapos, por exemplo) que se desenvolvem externamente. E, para sair da casca, o réptil se distingue por ter um dente de ovo, para ajudá-lo a livrar-se da casca. De onde se evoluiria esse dente nas larvas?
Existe muito mais para ser "explicado" nas diferenças entre os anfíbios e os répteis, mas somente estes exemplos acima mostram que o acaso não-orientado, pretendido pela Evolução, simplesmente não pode ser responsável por essa impossível mudança ou "evolução". Não é de admirar que Archie Carr (1909-1987 - foto à esquerda), herpetólogo e evolucionista,  lamentasse: “Um dos aspectos decepcionantes da documentação fóssil da história dos vertebrados é o fato de pouco revelar acerca dos primórdios da evolução dos répteis, quando estava se desenvolvendo o ovo dotado de casca." De fato, esse "pouco revelar", já que não existem fósseis sobre o assunto, quer dizer exatamente "nada a revelar".

Dos Répteis às Aves
Como explicar então a evolução dos répteis em aves? Os répteis são animais de sangue frio, o que significa que sua temperatura interna aumenta ou diminui conforme a temperatura externa. As aves, por outro lado, são animais de sangue quente; seus corpos mantêm uma temperatura interna relativamente constante, não importa qual seja a temperatura externa. Para solucionar esse "problema" de como as aves de sangue quente procederam de répteis de sangue frio, alguns evolucionistas afirmam agora - sem provas e sem citar nenhum exemplo - que alguns dos dinossauros (que eram répteis) eram animais de sangue quente. Mas o conceito geral ainda é o observado por Robert Jastrow: “Os dinossauros, como todos os répteis, eram animais de sangue frio." De fato, dizer que um réptil possuía sangue quente é o mesmo que dizer que ele não era um réptil.
Lecomte du Noüy, evolucionista francês, disse a respeito da crença de que as aves de sangue quente procediam dos répteis de sangue frio: “Nisso se encontra, hoje, um dos maiores enigmas da evolução.” Também admitiu que as aves possuem “todos os caracteres pouco satisfatórios de uma criação absoluta”— "poucos satisfatórios", evidentemente, só para a teoria da evolução. Em outras palavras: primeiro ele admite a criação, depois diz que esta "não satisfaz" a sua improvada teoria.

Répteis Chocando Ovos?
Os livros sobre a Evolução estão repletas de desenhos de animais que na verdade nunca existiram, ou então de situações que só podem ser imaginadas, mas não comprovadas. Na ilustração a o lado (retirada de uma publicação científica), vemos um réptil pré-histórico chocando e cuidando de seus ovos, como uma ave. Puro folclore científico!
Os répteis, como as aves, põem ovos com casca, mas apenas as aves precisam incubá-los (chocá-los). E somente as aves podem incubar ovos. Muitas aves possuem uma área de incubação no peito, área esta destituída de penas e que contém uma rede de vasos sanguíneos, para transmitir calor aos ovos. Algumas aves não possuem uma área incubadora, mas arrancam algumas penas de seu peito. Também, para as aves incubarem os ovos seria necessário que a evolução provesse novos instintos aos répteis, para construírem o ninho, para incubarem os ovos e para alimentarem os filhotes. Mas esses comportamentos são muito desprendidos, altruístas e prestativos, envolvendo perícia, trabalho árduo e deliberada exposição ao perigo. Esses comportamentos não existem nos répteis e não há como dizer que eles simplesmente passaram a desenvolver esse comportamento em algum momento, como que "prevendo" que iriam chocar ovos em um futuro incerto e longínquo. Contudo, há mais coisas envolvidas. Poderia o réptil "prever" que iria voar?

Répteis com Penas?
As penas são exclusividade das aves. A Evolução diz que as escamas dos répteis "de algum modo" se transformaram, por mero acaso, nestas surpreendentes estruturas. A ilustração ao lado mostra o Sinosauropteryx, um réptil já extinto, com que "desenvolvendo penas e bico". Onde se basearam os evolucionistas  que o desenharam assim? Em lugar nenhum. É um simples desenho fantasioso. Fósseis e outras ilustrações desse réptil não o mostram dessa maneira.
O que dizer das penas das aves? Da haste duma pena projetam-se fileiras de filamentos ou barbas. Cada barba possui muitas bárbulas, e cada bárbula apresenta centenas de barbicelas e pequenos ganchos. Depois dum exame microscópico de uma pena de pombo, revelou-se que apresentava “várias centenas de milhares de bárbulas e milhões de barbicelas e pequenos ganchos”. Estes pequenos ganchos prendem todas as partes duma pena a fim de criar superfícies achatadas ou barbas de pena. Nada excede a uma pena como aerofólio e há poucas substâncias que a igualam como insulante. Uma ave do porte dum cisne tem cerca de 25.000 penas. Assim, dizer que as penas começaram a surgir nos répteis de sangue frio, partindo do nada, é forçar - e muito - a imaginação.
Como é que a Teoria da Evolução explicou o aparecimento das penas? “Como se desenvolveu essa estrutura maravilhosa? Não é preciso grande esforço de imaginação para considerar a pena como uma escama modificada, basicamente uma escama de réptil, uma escama comprida, móvel, cujas bordas externas se "esfiaparam", evoluindo até chegar à estrutura altamente complexa que é hoje." Mas, julga que tal explicação é verdadeiramente científica? Ou soa mais como ficção científica? Como poderia, por exemplo, a pele de um réptil, chamada de escama, "esfiapar-se", de forma ordenada, como se exige de uma aerodinâmica para voos, transformando-se em outro tipo de estrutura saída dela mesma e com capacidade de renovação? A Evolução diz, embora não forneça provas, que isso aconteceu... e de forma casual.

Aparece - do Nada - a Glândula Uropigial
Se as barbas destas penas se separam, elas são penteadas com o bico - feito, entre outras coisas, para isso. O bico aplica pressão sobre as barbas à medida que passam por ele, e os pequenos ganchos nas bárbulas se juntam novamente como os dentes dum zíper. A maioria das aves possui uma glândula oleoginosa, chamada glândula uropigial, na base da cauda, da qual extraem óleo para condicionar cada pena. Há aves que não possuem essa glândula oleoginosa. Em vez dela, possuem penas especiais que se esfiapam nas bordas a fim de produzir fino pó, parecido a talco, para condicionar suas penas. E as penas usualmente são renovadas todo ano, através de muda. Como e de onde teria evoluído a glândula uropigial no réptil, para que ele se tornasse ave?
A Evolução não responde à isso. Fica a critério do leitor pensar que ela simplesmente apareceu do nada.


Ossos que Ficaram Ocos(
Como pode ser explicado um osso ficar oco (foto à esquerda)  e depois disso "criar" um sistema de refrigeração para si? Não pode ser explicado de maneira racional.
Considere, adicionalmente, o design das aves, talhado para o voo. Os ossos das aves são finos e ocos, diferentes dos ossos sólidos dos répteis. Todavia, é preciso força para o voo, de modo que, dentro dos ossos das aves há tirantes, como os que há dentro das asas dum avião. Este design dos ossos cumpre outro objetivo: Ajuda a explicar outra maravilha exclusiva das aves — seu sistema respiratório.
Asas musculosas que batem durante horas ou mesmo dias de voo geram muito calor, todavia, sem dispor de glândulas sudoríparas para resfriamento, a ave sana o problema. Possui um sistema refrigerado a ar.de sacos de ar que alcança quase toda parte importante do corpo, mesmo os ossos ocos, e o calor corpóreo é dispersado por meio desta circulação interna de ar. Também, graças a tais sacos de ar, as aves extraem oxigênio do ar com muito maior eficiência do que qualquer outro vertebrado. Como conseguem isto?

"Previsão" de Futuras Condições de Voo
Nos répteis e nos mamíferos, os pulmões inalam e expiram ar, como foles que, alternadamente, enchem-se e esvaziam-se. Mas, no caso das aves, há constante fluxo de ar fresco passando pelos pulmões, tanto na inspiração como na expiração. Expresso de forma simples, o sistema funciona do seguinte modo: Quando a ave inspira, o ar vai para certos sacos de ar; estes servem como fole para empurrar o ar para dentro dos pulmões. Dos pulmões, o ar passa para outros sacos de ar, e estes por fim o expelem. Isto quer dizer que existe uma corrente contínua de ar fresco que atravessa os pulmões em uma direção, bem parecido a água que flui através duma esponja. O sangue nos vasos capilares dos pulmões flui na direção oposta. É esta contracorrente entre o ar e o sangue que torna excepcional o sistema respiratório das aves. Por causa disso, as aves conseguem inspirar o ar rarefeito das elevadas altitudes, voando a mais de 6.000 metros de altitude durante dias sem conta, ao migrarem por milhares de quilômetros.
Poderia o irracional réptil ter "previsto", ao acaso, como funcionam as condições de voo nas grandes altitudes e ter simplesmente transformado completamente o seu corpo para tais condições? A Evolução, sem explicar também o por quê ele faria isso, diz que sim.

Alguns Órgãos "Sumiram"
Outras características ampliam ainda mais a diferença entre as aves e os répteis. A visão é uma delas. Das águias aos pequenos pássaros chamados mariquitas-estriadas, há olhos dotados de visão telescópica e olhos de visão microscópica. As aves dispõem de mais células sensoriais nos olhos do que quaisquer outras coisas vivas. Os ageis olhos das aves foram feitos para enxergarem de cima para baixo. Dizer que tais olhos foram desenvolvidos pelos répteis, a partir dos seus, chega a ser absurdo.
Também os pés das aves são bem diferentes. Quando baixam para empoleirar-se, os tendões automaticamente prendem os pés delas no ramo. E têm apenas quatro dedos, em vez dos cinco dos répteis. Assim, um dos dedos dos répteis teve que "involuir", ou "sumir" ao invés de evoluir.
"Involuíram", ou "sumiram" também, nas aves as cordas vocais dos répteis, se transformando, ou dando lugar, não se sabe como, numa siringe, da qual procedem cantos melodiosos, como os dos rouxinóis e dos tordos-dos-remédios.
Considere, também, que os répteis possuem um coração tricamaral; o coração da ave tem quatro câmaras. Simplesmente apareceu do nada mais um nas aves.
Os bicos também distinguem as aves dos répteis: bicos do tipo quebra-nozes, bicos que filtram o alimento da água lamacenta, bicos que abrem buracos nas árvores, bicos como os dos trinca-nozes que abrem pinhas — a variedade parece tão infindável quanto as espécies específicas de aves. Todavia, a Evolução diz que o bico, com um design tão especializado, evoluiu por acaso do focinho do réptil! Parece-lhe digna de crédito tal explanação?

O Archaeopteryx
Houve época em que os evolucionistas criam que o Archaeopteryx, que significa “asa antiga”, ou “ave antiga”, era um "elo" entre os répteis e as aves. Julgava-se que ele foi um "réptil-ave". Mas, agora, muitos não creem mais nisso. Seus restos fossilizados revelam penas perfeitamente formadas de asas aerodinamicamente projetadas, capazes de voar. Os ossos de suas asas e pernas eram finos e ocos. Suas características supostamente répteis são encontradas atualmente nas aves. E não antecede as aves, porque encontraram-se fósseis de outras aves em rochas do mesmo período que o do Archaeopteryx. Assim, o Archaeopteryx foi simplesmente uma ave e não um réptil ou "ave-réptil".

Dos Répteis aos Mamíferos
É igualmente folclórico dizer que os mamíferos se desenvolveram dos répteis. O próprio termo “mamífero” aponta uma das grandes e inexplicáveis diferenças: a existência de glândulas mamárias que fornecem leite aos filhotes, que nascem por viviparidade. Theodosius Dobzhansky sugeriu que tais glândulas mamárias “podem ser glândulas sudoríparas modificadas”. Mas os répteis nem sequer possuem glândulas sudoríparas. Ademais, as glândulas sudoríparas expelem produtos residuais, e não alimento. E, diferente dos filhotes de répteis, os filhotes dos mamíferos possuem tanto o instinto como os músculos para sugar o leite da mãe. Assim, a suposta evolução, ou simples "aparição" do ato de mamar nos répteis só pode existir no mundo da imaginação e não dos fatos científicos.

Répteis Grávidos
Os mamíferos também possuem outras particularidades não encontradas nos répteis. As mães dentre os mamíferos possuem placentas altamente complexas para a nutrição e o desenvolvimento de seus nascituros internamente. Os répteis não. Não existe diafragma nos répteis, que botam ovos, porém os mamíferos têm um diafragma que separa o tórax do abdome. O órgão de Corti nos ouvidos dos mamíferos não é encontrado nos ouvidos dos répteis. Este pequeno órgão complexo possui 20.000 bastonetes e 30.000 terminações nervosas. Os mamíferos mantêm constante temperatura basal, ao passo que os répteis não.
É difícil encontrar uma explicação, nos livros científicos, para essa questão: Como é que os répteis mudaram todo o seu metabolismo para começarem a gerar filhotes dentro de si mesmo, ao invés de botarem ovos?

Os mamíferos também possuem três ossos em seu ouvido, enquanto que os répteis só possuem um. De onde vieram os dois “extras”? Chega a ser hilária a resposta da Teoria Evolucionista: 'Os répteis dispõem no mínimo de quatro ossos no maxilar inferior, ao passo que os mamíferos só possuem um; assim, quando os répteis se tornaram mamíferos, houve, supostamente, um "remanejamento" dos ossos; alguns dos ossos do maxilar inferior do réptil "passaram para o ouvido" médio do mamífero para constituir os três ossos dali, e, nesse processo, deixaram apenas um para o maxilar inferior do mamífero'. Pelo visto, desta vez certos ossos, ou órgãos, não "apareceram do nada". Foram "remanejados" de um lugar para outro. Como sempre, não há evidência fóssil para essa "explicação".

Outro problema que envolve ossos: As pernas dos répteis se projetam dos lados do corpo, de modo que o ventre fica no solo, ou bem perto dele. Mas, nos mamíferos, as pernas estão sob o corpo, e o erguem do solo. A respeito desta diferença, Dobzhansky comentou: “Esta mudança, por mínima que pareça, tornou necessárias amplas alterações no esqueleto e na musculatura.” Daí, admitiu outra grande diferença entre os répteis e os mamíferos: “Os mamíferos 'elaboraram' grandemente seus dentes. Em vez de dentes simples, parecidos a cavilhas, dos répteis, existe grande variedade de dentes mamíferos adaptados para beliscar, agarrar, dilacerar, cortar, triturar ou moer alimentos.” É como se o réptil tivesse "previsto" uma nova alimentação para si no futuro e tratou de "ficar de pé" para poder "comer mais educadamente".

Dizer que o réptil evoluiu para mamífero não é bem verdade. O contrário seria melhor aceito. Pois quando o anfíbio supostamente evoluiu em réptil, notou-se que os resíduos eliminados se transformaram de ureia em ácido úrico. Mas, quando o réptil se tornou mamífero, houve uma reversão. Os mamíferos voltaram ao sistema anfíbio, eliminando os resíduos como ureia. Com efeito, a evolução involuiu — algo que, teoricamente, a própria Teoria da Evolução não admite.


Continua...
Próximo assunto: A Evolução do Homem

domingo, 9 de novembro de 2014

O Inferno Não Existe

 O Inferno Não Existe
Uma representação do que seria o "Inferno" de Gustave Doré
Permitiria Deus, na sua criação um lugar de tormento eterno?


Prólogo
Milhões de pessoas foram ensinadas pelas suas religiões que existe um lugar de tormento eterno chamado “inferno”. É o lugar para o qual vão os iníquos. Segundo a Encyclopœdia Britannica: “A Igreja Católica Romana ensina que o inferno . . . durará para sempre; seus sofrimentos não terão fim.” A enciclopédia prossegue dizendo que este ensino católico “ainda é aceito por muitos grupos protestantes conservadores”. Também os hindus, os budistas e os muçulmanos ensinam que o inferno é um lugar de tormento. Não é de admirar que aqueles a quem se ensinou isso costumem dizer que, se o inferno é um lugar tão ruim assim, nem querem falar sobre ele.
Isto suscita a pergunta: Será que o Deus Todo-poderoso criou ou permitiu que se criasse tal lugar de tormento? Ora, qual era o conceito de Deus quando os israelitas, seguindo o exemplo dos povos vizinhos, começaram a queimar seus filhos? Ele explica na sua Palavra: “Construíram os altos de Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e suas filhas, coisa que eu não havia ordenado e que não me havia subido ao coração.” — Jeremias 7:31.
Basta raciocinar. Se a mera ideia de assar pessoas no fogo nunca subira ao coração de Deus, parece razoável que ele tenha criado e permitido a existência de um inferno ardente para os que não o servem? A Bíblia diz que “Deus é amor”. (1ª João 4:8) Será que um Deus amoroso permite um eterno sofrimento de pessoas só porque estas não o servem ou que fizeram algumas coisas más na Terra? Faria você tal coisa?
É preciso averiguar na Bíblia, a palavra de Deus se este lugar chamado inferno existe realmente.

O que Significam Seol e Hades?
Os líderes religiosos dizem que o Seol e o Hades significam o "Inferno de fogo ". Mas referindo-se ao lugar aonde vão os humanos quando morrem, a Bíblia usa essas palavras (“Seol” nas Escrituras Hebraicas e “Hades” nas Escrituras Gregas) não para falar sobre tormentos. Que estas palavras significam a mesma coisa pode ser visto pelo exame do Salmo 16:10 e de Atos 2:31. Note que Atos 2:31 usa Hades ao citar o Salmo 16:10, onde ocorre Seol. Deverá notar que Jesus Cristo esteve no Hades. Devemos crer que Deus permitiu que Cristo fosse atormentado num “inferno” de fogo? Claro que não! Quando Jesus morreu, ele foi simplesmente para a sepultura. Assim, Seol e hades significam simplesmente sepultura.

Exemplos Bíblicos
Gênesis 37:35 fala sobre Jacó que estava lamentando seu querido filho José, pensando que tivesse sido morto. A Bíblia diz a respeito de Jacó: “Ele se negava a ser consolado e dizia: ‘Pois descerei pranteando para meu filho ao Seol!’” É interessante que a palavra "Seol" é vertida "túmulo" e "morada dos mortos" em versões bíblicas católicas como a Ave Maria, a Bíblia da CNBB e a Bíblia Sagrada.
Se soubesse que o Seol é um lugar de tormento, Jacó, um homem justo, pediria para ir pra lá sofrer eternamente? Achava Jacó que seu filho José, um bom menino, foi para tal lugar, a fim de passar ali toda a eternidade sofrendo, e queria ir para lá e encontrar-se com ele? Ou, em vez disso, Jacó pensava apenas que seu querido filho estava morto e na sepultura, e que ele próprio, estando atormentado com o que aconteceu, queria morrer?
Outro exemplo: que é conhecido pela sua fidelidade e integridade para com Deus. Quando estava sofrendo muito, pediu a Deus que o ajudasse. Sua oração está registrada em Jó 14:13: “Quem me dera que me escondesses no Seol, . . . que me fixasses um limite de tempo e te lembrasses de mim!”  ("região dos mortos" Bíblia Ave Maria; "túmulo" Bíblia da CNBB e Bíblia Sagrada).
Se o Seol fosse um lugar de fogo e tormento, desejaria Jó ir para lá e passar tempos sofrendo ali até que Deus se lembrasse dele? É evidente que Jó queria morrer e ir para a sepultura, para que seus sofrimentos acabassem.

Assim, em todos os lugares em que Seol ocorre na Bíblia este nunca é associado com vida, atividade ou tormento. Antes, frequentemente é relacionado com a morte e inatividade. Eclesiastes 9:10, diz: “Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.” Estas palavras não são dirigidas somente aos homens maus, mas à todos os homens. De modo que a resposta é clara. O Seol e o Hades não se referem a um lugar de tormento, mas à sepultura comum da humanidade. (Salmo 139:8) Tanto pessoas boas como más vão para o Seol ou Hades quando morrem.

Saindo do Seol
A igreja Católica diz que "quem vai para o Inferno (Seol), nunca mais sai de lá". Mas é isso verdade?
Pode alguém sair do Seol (Hades)? Tome o caso de Jonas. Quando Deus fez com que um grande peixe engolisse Jonas para que não se afogasse, Jonas orou do ventre do peixe: “Em minha aflição, invoquei o Senhor, e ele ouviu-me. Do meio da "morada dos mortos" (Seol) , clamei a vós, e ouvistes minha voz..” — Jonas 2:2. Versão bíblica católica Ave Maria
Que queria dizer Jonas com “da morada dos mortos? Estava ele morto? O ventre de um peixe é a "morada dos mortos"? Ora, o ventre daquele peixe certamente não era um lugar de tormento ardente. Mas poderia ter sido a sepultura de Jonas se ele morresse lá dentro. De fato, Jesus Cristo disse a respeito de si mesmo: “Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará também o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra.” ("seio da Terra" - Bíblia Ave Maria)Mateus 12:40.
Jesus ao falecer ficou morto e na sepultura por três dias. Mas a Bíblia relata: “Nem foi abandonado no Hades . . . A este Jesus, Deus ressuscitou.” (região dos mortos" nas versões católicas Ave Maria, Bíblia da CNBB e Bíblia Sagrada) - Atos 2:3132. De maneira similar, pela direção de Deus, Jonas foi levantado do Seol, quer dizer, do que poderia ter sido a sua sepultura. Isto aconteceu quando o peixe o vomitou em terra seca. Sim, é possível sair do Seol! De fato, Revelação (Apocalipse) 20:13 contém a promessa animadora de que ‘a morte e o Hades entregarão os mortos neles’. Quão diferente do que muitas religiões ensinam é o ensino bíblico sobre a condição dos mortos!

O Que Significa a Geena?
Mas, pode ser que alguém objete, dizendo: ‘A Bíblia fala sobre o fogo do inferno e o lago de fogo. Não prova isso que existe tal lugar de tormento?’ É verdade que algumas traduções da Bíblia, tais como a versão Figueiredo (Fi), falam do “fogo do inferno” e de ser lançado no fogo do inferno, que "nunca jamais se apaga”. (Mateus 5:22; Marcos 9:44[45]) Ao todo, são 12 os versículos das Escrituras Gregas Cristãs em que a versão Figueiredo usa “inferno” para traduzir a palavra grega Geena. É a Geena realmente um lugar de tormento ardente, ao passo que Hades significa simplesmente a sepultura?
Vimos que a palavra hebraica “Seol” e a palavra grega “Hades” se referem à sepultura. Então que significa Geena? Nas Escrituras Hebraicas, Geena refere-se ao “vale de Hinom”. Hinom era o nome do vale logo fora das muralhas de Jerusalém, onde os israelitas sacrificavam seus filhos no fogo. Com o tempo, o bom Rei Josias mandou tornar este vale impróprio para tal prática horrível. (2ª Reis 23:10) e ele foi transformado num enorme depósito de lixo ou entulho.
Assim, no tempo em que Jesus estava na terra, a Geena era o depósito de lixo de Jerusalém. Mantinham-se ali fogos acesos por meio de enxofre para se queimar o lixo. O Dicionário da Bíblia, de Smith, Volume 1, em inglês, explica: “Tornou-se o monturo [depósito de lixo] comum da cidade, onde se lançavam os cadáveres de criminosos, e as carcaças de animais, e toda outra espécie de imundície.” Todavia, não se lançavam ali criaturas vivas.

Os habitantes de Jerusalém, que conheciam o depósito de lixo de sua cidade, entendiam o que Jesus queria dizer, quando disse aos líderes religiosos, iníquos: “Serpentes, descendência de víboras, como haveis de fugir do julgamento da Geena?” ("inferno" na Bíblia Sagrada, o que torna o texto ilógico, pois transforma o "inferno" em um lugar de julgamentos) - Mateus 23:33. É evidente que Jesus não queria dizer que esses líderes religiosos seriam atormentados. Ora, quando os israelitas queimavam seus filhos, vivos, naquele vale, Deus disse que algo tão horrível nunca lhe subira ao coração! De modo que é claro que Jesus usava a Geena como símbolo apropriado da destruição completa e eterna. Queria dizer que aqueles líderes religiosos, iníquos, não mereciam uma ressurreição. Os que escutavam a Jesus podiam entender que aqueles que fossem para a Geena seriam destruídos para sempre, como se fossem lixo.

O Que É o "Lago de Fogo"?
Então, o que é “o lago de fogo” mencionado no livro bíblico de Revelação? Tem significado similar ao da Geena. Não significa tormento consciente, mas, antes, a morte ou destruição eterna. Note como a própria Bíblia diz isso em Revelação 20:14: “E a morte e o Hades ("morada dos mortos" na Bíblia Sagrada) foram lançados no lago de fogo. Este significa a segunda morte, o lago de fogo.” Se Hades significa "inferno" conforme dizem os líderes religiosos, como ele poderia ser "lançado" no lago de fogo para sofrer? Pode a "morada dos mortos" morrer? Assim, o lago de fogo significa “a segunda morte”, a morte da qual não há ressurreição. É evidente que este “lago” é simbólico, porque a morte e o inferno (Hades) são lançados nele. Nem a morte nem o inferno podem ser queimados literalmente. Mas podem ser, e serão, eliminados ou destruídos.

"Atormentados" Para Sempre?
Mas a Bíblia diz que o Diabo será atormentado para sempre no lago de fogo’, poderá alguém salientar. (Revelação 20:10) Que significa isso? Quando Jesus estava na terra, os carcereiros eram às vezes chamados de “atormentadores” ou “algozes”. “E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.” (Mateus 18:34, versão Almeida, rev. e corr.; Fi) Visto que os que são lançados no “lago de fogo” vão para a “segunda morte” da qual não há ressurreição, estão, a bem dizer, encarcerados para sempre na morte. Permanecem mortos, como que na custódia de carcereiros, por toda a eternidade. Os iníquos, naturalmente, não são literalmente atormentados, porque, conforme já vimos, quando alguém morre, ele deixa de existir completamente. Não está cônscio de nada.

O Rico e Lázaro
Então, que queria dizer Jesus quando falou numa de suas ilustrações: “Morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos para a posição junto ao seio de Abraão. Também o rico morreu e foi enterrado. E no Hades, ele ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu Abraão de longe, e Lázaro com ele na posição junto ao seio”? (Lucas 16:19-31) Visto que o Hades se refere à sepultura comum da humanidade, conforme já vimos, e não a um lugar de tormento, torna-se claro que Jesus estava ali contando uma ilustração e não um fato ocorrido. Como evidência adicional de que não se trata dum relato literal, mas duma ilustração, considere o seguinte: Será que a distância que separa o inferno do céu está ao alcance da voz de modo que se possa realmente manter uma conversação? Além disso, se o rico estivesse num lago ardente literal, como poderia Abraão mandar Lázaro para lhe refrescar a língua com apenas uma gota de água na ponta do dedo? Então, que queria Jesus ilustrar?

O rico, nessa ilustração, representava os líderes religiosos que se julgavam importantes, os quais rejeitaram a Jesus e depois o mataram. Lázaro retratava o povo comum, que aceitou o Filho de Deus. A morte do rico e de Lázaro representava uma mudança de condição. Esta mudança ocorreu quando Jesus alimentou espiritualmente o povo que fora negligenciado e que era como Lázaro, de modo que esse obteve o favor do Abraão Maior, o próprio Deus. Ao mesmo tempo, os líderes religiosos, falsos, ‘morreram’ quanto a terem o favor de Deus. Sendo rejeitados, e os tormentos que sofreram se deu quando os seguidores de Cristo expuseram as obras más deles. (Atos 7:51-57) Portanto, esta ilustração não ensina que alguns mortos sejam atormentados num inferno de fogo literal. Antes Jesus estava se referindo ao modo como os religiosos tratam o povo e o que lhes aconteceu.
Nos dias atuais isso também acontece. os líderes religiosos não tem o favor de Deus, apesar de dizerem que tem, mas são "atormentados" cada vez que alguém expõe as obras más que fazem.

O "Purgatório" Não Existe.
Foi o Diabo quem disse a Eva: “Positivamente não morrereis.” (Gênesis 3:4; Revelação 12:9) Mas ela morreu; nenhuma parte dela sobreviveu. Que a alma continua viva após a morte é uma mentira inventada pelo Diabo. E também é mentira, difundida pelo Diabo, que as almas dos iníquos sejam atormentadas num inferno ou num purgatório. Visto que a Bíblia mostra claramente que os mortos não estão cônscios, esses ensinos não podem ser verdadeiros. Na realidade, a palavra “purgatório” ou a ideia dum purgatório nem se encontra na Bíblia.

Conclusão
Vimos assim que o Seol ou Hades é um lugar de descanso com esperança para os mortos. Tanto os bons como os maus vão para lá, à espera da ressurreição. Aprendemos também que a Geena não se refere a um lugar de tormento, mas é usada na Bíblia como símbolo da destruição eterna. Do mesmo modo, “o lago de fogo” não é um lugar de fogo literal, mas representa a “segunda morte”, da qual não haverá ressurreição. Não poderia ser um lugar de tormento, porque essa ideia nunca veio à mente ou ao coração de Deus. Além disso, atormentar alguém eternamente porque fez algum mal na terra por uns poucos anos é contrário à justiça. Quão bom é saber a verdade sobre os mortos! Ela pode realmente libertar do medo e da superstição. — João 8:32.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Cânon da Bíblia

 O Cânon da Bíblia
Pedaço do Fragmento Muratoriano, do final do 2º Século.
Este fragmaneto é uma prova de que o cânon bíblico não foi feito e
nem proposto pela Igreja Católica, conforme ela assim alega.
Veja por que nesta matéria.

Prólogo
 Quem realmente definiu a Bíblia nos moldes como a lemos hoje? Quem definiu quais livros bíblicos dos tantos que eram produzidos, principalmente depois de Cristo, eram canônicos, fazendo parte das Escrituras Sagradas?
 Nos dias de hoje é comum ouvirmos os padres dizerem que "foi a Igreja Católica que fez a Bíblia" ou então que "se podemos ler a Bíblia hoje devemos agradecer à Igreja Católica". O Padre Paulo Ricardo (foto à esquerda), por exemplo, conhecido por seu declarado e desarrazoado ódio aos protestantes, vai além nessas declarações completamente fantasiosas, citando um professor dele que disse: "A Bíblia foi escrita por católicos e para católicos". isso é como dizer que Moisés ou Mateus eram católicos.
Nada disso porém corresponde à verdade. A História mostra que a Igreja, inclusive, se opôs à divulgação pública e a confecção da Bíblia para que pudesse ser lida e entendida por todas as pessoas. E essa tendência de proibir a leitura da Bíblia pelo povo comum, se reflete até hoje, pois ela afirma que "só ela (a Igreja) pode interpretar a Bíblia".
Em contraste com essas afirmações egocêntricas da Igreja, as Escrituras, segundo a História, foram escritas por pessoas comuns e não por sábios. Foi também dirigida à pessoas comuns, ou à todo o povo, e não aos sábios (Mateus 11:25)
A igreja Católica não poderia, mesmo que quisesse, ter "feito a Bíblia". Porque? Porque ela não existia quando o Cânon das Escrituras Hebraicas (conhecidas como Antigo Testamento) e o Cânon das Escrituras Gregas (ou Novo Testamento) já estavam prontos. A Igreja só veio a existir a partir do Séc. IV e mesmo assim levou centenas de anos para que suas doutrinas ficassem definitivamente formadas sendo que, durante esse processo não se cogitou uma suposta autoria da Bíblia por parte da Igreja. Esse argumento é novo e só é crível entre pessoas mesmerizadas pela Igreja, que não pesquisam a História.
Vejamos então o que é e como foi formado do Cânon Bíblico

O que é "Cânon"?
Significa "a cana" (em hebraico: qa·néh). A cana servia de régua ou instrumento de medir.
Por exemplo, o apóstolo Paulo aplicou ka·nón ao “território” delineado como sua designação, e novamente à “regra de conduta”, pela qual os cristãos deviam medir como estavam agindo. (2ª Coríntios 10:13-16 e Gálatas 6:16).
Assim o “cânon bíblico” passou a referir-se ao catálogo dos livros inspirados, dignos de serem usados como régua para medir a fé, a doutrina e a conduta.
Mas a mera escrita de um livro religioso, sua preservação durante centenas de anos e ser estimado por milhões de pessoas não provam que ele seja de origem divina ou canônico (como no caso dos livros apócrifos). Precisa ter credenciais da Autoria Divina, demonstrando que foi inspirado por Deus. O apóstolo Pedro declara: “A profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.” (2ª Pedro 1:21). De maneira que o exame do cânon bíblico mostra que seu conteúdo está à altura deste critério, em todos os sentidos. O próprio Deus orientou aqueles que fizeram o cânon correto, aceito hoje pelos cristãos.

O "Cânon" das Escrituras Hebraicas
Quem definiu o Cânon das Escrituras Hebraicas? A tradição judaica atribui a Esdras o início da compilação e catalogação do cânon, e diz que este foi terminado por Neemias.
Esdras certamente estava bem habilitado para tal trabalho, sendo ele mesmo um dos escritores inspirados da Bíblia, bem como sacerdote, erudito e copista oficial de escritos sagrados (Esdras 7:1-11).
Então não há motivo para se duvidar do parecer tradicional judaico de que o cânon das Escrituras Hebraicas ficou estabelecido por volta do fim do quinto século AEC.
Como é o Cânon hebraico, ou judaico? Hoje alistamos 39 livros das Escrituras Hebraicas. O cânon judaico tradicional, embora inclua os mesmos livros, conta-os como 24. Algumas autoridades judaicas colocam Rute com Juízes e Lamentações com Jeremias e contam o número de livros como 22, embora ainda se apeguem exatamente aos mesmos escritos canônicos originais de Esdras. Isto torna o número de livros inspirados igual ao número de letras do alfabeto hebraico. O que segue é a lista dos 24 livros segundo o cânon judaico tradicional:

A Lei (O Pentateuco)
 1. Gênesis
 2. Êxodo
 3. Levítico
 4. Números
 5. Deuteronômio

Os Profetas
 6. Josué
 7. Juízes
 8. Samuel (Primeiro e Segundo juntos como um único livro)
 9. Reis (Primeiro e Segundo juntos como um único livro)
10. Isaías
11. Jeremias
12. Ezequiel
13. Os Doze Profetas (Oséias, Joel, Amós, Obadias,
    Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,
    Ageu, Zacarias e Malaquias, como um único livro)

Os Escritos (Hagiógrafos)
14. Salmos
15. Provérbios
16. Jó
17. O Cântico de Salomão
18. Rute
19. Lamentações
20. Eclesiastes
21. Ester
22. Daniel
23. Esdras (Neemias foi incluído com Esdras)
24. Crônicas (Primeiro e Segundo juntos como um único livro)

Credenciais de legitimidade
Como podemos ter absoluta certeza de que o Cânon judaico é verdadeiro? Porque foi aceito por Jesus Cristo e pela primitiva congregação cristã, através dos apóstolos, como escritura inspirada. Foram as Escrituras Gregas Cristãs (o Novo Testamento) que forneceram as decisivas credenciais de legitimidade para o Cânon hebraico. Como isso foi feito?
Foi apenas desses escritos que os inspirados escritores das Escrituras Gregas Cristãs citaram nos seus próprios. Por introduzirem citações do tipo “como está escrito” se referindo à algum dos livros mencionados no Cânon, confirmaram-nos como sendo a Palavra de Deus. Veja por exemplo Romanos 15:9.
Jesus, ao falar das completas Escrituras inspiradas escritas até o tempo de seu ministério, referiu-se às coisas registradas “na lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos”. (Lucas 24:44). Aqui, Salmos, como primeiro livro dos Hagiógrafos, é usado para se referir a esta seção inteira.
O último livro histórico a ser incluído no cânon hebraico foi o de Neemias, ele próprio um dos compiladores inspirados do cânon. Que isto foi sob a orientação do espírito de Deus é demonstrado no fato que somente este livro fornece o ponto de partida para o cálculo da notável profecia de Daniel, de que “desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém” até a vinda do Messias haveria um período de 69 semanas proféticas. (Daniel 9:25; Neemias. 2:1-8 e 6:15).
O livro de Neemias também fornece o fundo histórico para o último dos livros proféticos, Malaquias. É não pode haver dúvida de que Malaquias pertence ao cânon das Escrituras inspiradas, visto que Jesus, o Filho de Deus, citou dele várias vezes. (Mateus 11:10, 14).
Embora se tenham feito citações similares da maioria dos livros do cânon hebraico, todos escritos antes de Neemias e de Malaquias, os escritores das Escrituras Gregas Cristãs não fazem nenhuma citação dos pretensos escritos redigidos depois do tempo de Neemias e Malaquias até o de Cristo. Isto confirma o parecer tradicional dos judeus, e também a crença da congregação cristã do primeiro século EC, de que o cânon das Escrituras Hebraicas terminou com os escritos de Neemias e de Malaquias. E o que dizer desses livros escritos depois de Malaquias, não citados pelos apóstolos?

Os Livros Apócrifos
O que são livros apócrifos? Estes são os escritos que alguns têm incluído em certas Bíblias, mas que foram rejeitados por outros, visto que não possuem evidência de terem sido inspirados por Deus. Os que incluem os livros apócrifos na Bíblia, como se fossem inspirados o fazem porque não examinam criteriosamente as Escrituras, pois caso a examinassem criteriosamente veriam que a própria palavra "apócrifo", usada na Bíblia, depõe contra tais livros.
A palavra grega a·pó·kry·fos refere-se a coisas ‘cuidadosamente ocultas’. (Marcos 4:22; Lucas 8:17; Colossenses 2:3). O termo é aplicado a livros de autoria ou autoridade duvidosa, ou àqueles que, embora sejam considerados de algum valor para a leitura pessoal, carecem de evidência de inspiração divina. Tais livros eram mantidos separados e não eram lidos publicamente, daí a ideia de ‘ocultos’. Ao contrário do que aconteceu com o "Cânon" judaico tradicional, não há nas Escrituras gregas, menções à tais livros, o que significa que não eram usados para análise teológica por parte da primitiva congregação cristã.

Quem os Incluiu Na Bíblia?
Como é que esses livros não inspirados foram parar em certas traduções bíblicas? Até o final do Séc IV, não se cogitava a ideia de que os livros apócrifos fizessem parte da Bíblia nem mesmo na recente Igreja Católica,. Mas Agostinho (354-430 DC), mesmo reconhecendo que tais livros eram "alheios", propôs, por motivos não explicados, a inclusão deles.
Assim, no Concílio de Cartago, em 397 EC, foi proposto, "em honra de Agostinho" que sete dos livros apócrifos fossem acrescentados às Escrituras Hebraicas, junto com adições aos livros canônicos de Ester e de Daniel. Como acontece em todos os Concílios da Igreja, neste também houve muita polêmica e divisões. Alguns apoiando e outros rejeitando. A maioria porém pendeu para a aceitação da inclusão e mesmo assim "em caráter não oficial". Foi só em 1546, quase 150 anos depois, no Concílio de Trento, que a Igreja Católica Romana confirmou definitivamente a aceitação destes aditamentos no seu diferente catálogo de livros da Bíblia. Estes eram Tobias, Judite, acréscimos a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, três adições a Daniel, Primeiro e Segundo Macabeus.

Testemunho dos Historiadores Desqualificam os Apócrifos
Além da desqualificação desses livros pela primitiva comunidade cristã dos apóstolos, houve também outras fontes que os desqualificaram.
O historiador judeu Flávio Josefo, do primeiro século EC, na sua obra Against Apion (Contra Apião) (I, 38-41 [8]), refere-se a todos os livros que foram reconhecidos pelos hebreus como sagrados. Ele escreveu: “Não possuímos miríades de livros incoerentes, que discordam entre si. Nossos livros, os devidamente acreditados, são apenas vinte e dois, o equivalente de nossos 39 hoje, e contêm o registro de todos os tempos. Destes, cinco são os livros de Moisés, abrangendo as leis e a história tradicional do surgimento do homem até a morte do legislador. . . . Da morte de Moisés até Artaxerxes, que sucedeu Xerxes como rei da Pérsia, os profetas subsequentes a Moisés escreveram a história dos eventos de sua própria época, em treze livros. Os quatro livros restantes contêm hinos a Deus e preceitos para a conduta da vida humana.” Assim, Josefo indica que o cânon das Escrituras Hebraicas já tinha sido estabelecido bem antes do primeiro século EC. Qualquer adição posterior seria inválida.

Também o erudito bíblico Jerônimo, que completou a tradução da Vulgata latina da Bíblia, por volta de 405 EC, foi bastante explícito na sua posição sobre os livros apócrifos. Após alistar os livros inspirados usando a mesma contagem que Josefo, enumerando os 39 livros inspirados das Escrituras Hebraicas como 22, escreveu no seu prólogo dos livros de Samuel e de Reis na Vulgata: “De modo que há vinte e dois livros . . . Este prólogo das Escrituras pode servir como enfoque fortificado para todos os livros que traduzimos do hebraico para o latim; de modo que saibamos que tudo o que for além destes precisa ser colocado entre os apócrifos.

As Escrituras Gregas
A Igreja Católica Romana alega ter a responsabilidade de decidir que livros devem ser incluídos no cânon da Bíblia e faz menção ao Concílio de Cartago (397 EC), onde se formulou um catálogo dos livros bíblicos dizendo que ele era "o Cânon da Bíblia". Não é verdade pois o cânon, incluindo a lista dos livros que compõem as Escrituras Gregas Cristãs, conforme vimos, já estava estabelecido bem antes tempo. A Igreja simplesmente pegou o que já estava feito é "assinou embaixo" como se fosse ela a autora.
Não é pelo decreto de qualquer concílio (que funcionam mais na base da política, suborno e intimidações) que se estabelece o cânon, mas pela orientação do espírito santo de Deus — o mesmo espírito que havia inspirado a escrita daqueles livros. De maneira que o testemunho de posteriores catalogadores não-inspirados é valioso apenas como reconhecimento do cânon verdadeiro da Bíblia que o espírito de Deus autorizara.

Os Catálogos Sobre as Escrituras Gregas
Houve vários catálogos das Escrituras Cristãs, do quarto século, datados de antes do concílio mencionado acima, e de bem antes, que concordam exatamente com nosso cânon atual, de maneira que o catálogo feito pela igreja não é nem original, nem único e nem o primeiro.
Em alguns que são datados de antes do fim do segundo século, há aceitação universal dos quatro Evangelhos, de Atos e de 12 das cartas do apóstolo Paulo. Somente alguns dos escritos menores eram duvidados em certas áreas. Devemos concluir que isso era uma falha ou então um erro premeditado? Não. Isto se dava porque tais escritos eram limitados na sua circulação inicial por uma razão ou outra e, assim, levaram mais tempo para serem aceitos publicamente como canônicos, o que acabava acontecendo mais tarde.

O Fragmento Muratoriano
Um dos mais interessantes catálogos primitivos é o fragmento descoberto por L. A. Muratori, na biblioteca Ambrosiana, em Milão, Itália, e publicado por ele em 1740. Embora esteja faltando o início, sua referência a Lucas como o terceiro Evangelho indica que já havia mencionado Mateus e Marcos.
O Fragmento Muratoriano, que está em latim, data da última parte do segundo século EC. É um documento muito interessante, pois nos mostra que um catálogo feito fora da igreja - que ainda não havia sido denominada Católica, embora já estivesse afastada dos ensinos originais de cristo. Vejamos o que a seguinte tradução parcial dele nos mostra:
O terceiro livro do Evangelho é o segundo Lucas. Lucas, o bem conhecido médico, o escreveu em seu próprio nome . . . O quarto livro dos Evangelhos é o de João, um dos discípulos. . . . E assim, para a fé dos crentes, não há discórdia, ainda que sejam dadas diferentes coletâneas dos fatos em cada livro dos Evangelhos, visto que em todos [eles], sob o único Espírito orientador, têm sido declaradas as coisas relacionadas com o seu nascimento, paixão, ressurreição, conversas com seus discípulos, duplo advento, o primeiro na humilhação procedente do desprezo, que ocorreu, e o segundo na glória do poder régio, que ainda há de vir. Que maravilha é, então, se João menciona de modo tão coerente nas suas epístolas estas várias coisas, dizendo em pessoa: ‘o que temos visto com os nossos olhos, e ouvido com os nossos ouvidos, e as nossas mãos têm apalpado, estas coisas temos escrito’. Pois assim, professa ser não apenas testemunha ocular, mas também ouvinte e narrador de todas as coisas maravilhosas do Senhor, na sua ordem. Além disso, os atos de todos os apóstolos estão escritos num único livro. Lucas [assim] os incluiu para o excelentíssimo Teófilo . . . Já as epístolas de Paulo, o que são, de onde ou por que razão foram enviadas, elas próprias tornam claro àquele que estiver disposto a entender. Em primeiro lugar, ele escreveu detalhadamente aos coríntios para proibir a introdução do cisma da heresia, depois escreveu aos gálatas [contra a] circuncisão, e aos romanos sobre a ordem das Escrituras, indicando também que Cristo é o principal assunto nelas — sendo necessário considerarmos cada qual delas, entendendo que o próprio bendito apóstolo Paulo, seguindo o exemplo de seu predecessor, João, escreve a não mais do que sete igrejas por nome, na seguinte ordem: aos coríntios (primeiro), aos efésios (segundo), aos filipenses (terceiro), aos colossenses (quarto), aos gálatas (quinto), aos tessalonicenses (sexto), aos romanos (sétimo). Mas, apesar de escrever aos coríntios e aos tessalonicenses duas vezes, visando correção, indica-se que há uma única igreja espalhada por toda a terra [?i.e., por este escrito sétuplo]; e também por João no Apocalipse, embora escreva a sete igrejas, fala todavia a todas. [Ele escreveu], porém, uma por afeição e amor a Filêmon, uma a Tito e duas a Timóteo; [e estas] são consideradas sagradas na honrosa estima da Igreja. . . . Adicionalmente, conta-se uma epístola de Judas e duas que levam o nome de João . . . Recebemos os apocalipses apenas de João e de Pedro, estes [últimos] alguns de nós não desejamos que fossem lidos na igreja.
Fonte— The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, 1956, Vol. VIII, página 56.

Pelo exame dos catálogos existentes em compararão com o Fragmento Muratoriano podemos delinear o verdadeiro cânon das Escrituras Gregas.
Nota-se que próximo ao fim do Fragmento Muratoriano, faz-se menção de apenas duas epístolas de João. Entretanto, sobre este ponto, a enciclopédia mencionada acima, na página 55, observa que estas duas epístolas de João “somente podem ser a segunda e a terceira, cujo escritor chama a si mesmo meramente de ‘o ancião’. Tendo já considerado a primeira, embora apenas de passagem, em conexão com o quarto Evangelho, e ali declarado sua crença inquestionável na sua origem joanina, o autor sentiu-se capaz aqui de se limitar às duas cartas menores”. Quanto à aparente ausência de qualquer menção à primeira epístola de Pedro, esta fonte continua: “A hipótese mais provável é a da perda de algumas palavras, talvez de uma linha, em que I Pedro e o Apocalipse de João são mencionados como aceitos.” Por conseguinte, do ponto de vista do Fragmento Muratoriano, esta enciclopédia, na página 56, conclui: “O Novo Testamento é considerado como definitivamente composto dos quatro Evangelhos, dos Atos, das treze epístolas de Paulo, do Apocalipse de João, provavelmente de três epístolas suas, de Judas e provavelmente de I Pedro, ao passo que a oposição a outros escritos de Pedro não estava ainda silenciada.”

A Igreja Rejeitava os Livros Bíblicos
Orígenes, por volta do ano 230 EC, aceitou entre as Escrituras inspiradas os livros de Hebreus e de Tiago, ambos ausentes do Fragmento Muratoriano. Origenes também indicou, com respeito aos livros que aceitou, que "alguns da Igreja duvidavam da sua natureza canônica", isto também explica que, por este tempo, a canonicidade da maior parte das Escrituras Gregas era aceita. Mas alguns duvidando de "algumas" das menos conhecidas epístolas acabaram atravancando a sua aceitação por um tempo. Somente bem mais tarde quando Atanásio, Jerônimo e Agostinho reconheceram as conclusões das listas anteriores, definindo como o cânon os mesmos 27 livros que temos agora é que a Igreja passou a aceitá-los. isso constitui prova adicional de que não foi a igreja que definiu o cânon conforme afirma.

Os Críticos Catálogos Incompletos
A maioria dos catálogos na tabela são listas específicas, que indicam quais livros eram aceitos como canônicos. Os de Irineu, de Clemente de Alexandria, de Tertuliano e de Orígenes são completados à base das citações que fizeram, que revelam como eles consideravam os escritos a que se referem. Estas são adicionalmente suplementadas dos registros do antigo historiador Eusébio. Contudo, o fato de que estes escritores não mencionam certos escritos canônicos não argumenta contra a canonicidade deles. Apenas não se referem a eles nos seus escritos, quer por escolha deliberada quer por causa d e algum assunto em pauta. Mas, por que não encontramos listas exatas anteriores ao Fragmento Muratoriano?
Foi só em meados do segundo século EC, quando apareceram críticos como Marcião, que surgiu a questão de quais livros deveriam ser aceitos pelos cristãos. Marcião elaborou seu próprio cânon para se adequar a suas doutrinas, aceitando somente certas cartas do apóstolo Paulo e uma forma expurgada do Evangelho de Lucas. Isto, associado à grande quantidade de literatura apócrifa que, naquela época, difundia-se pelo mundo, foi o que levou às declarações feitas pelos catalogadores quanto a que livros eles aceitavam como canônicos.

Raciocínios
Quanto aos Escritos Apócrifos a evidência interna confirma a clara divisão que foi feita entre os inspirados escritos cristãos e as obras que eram espúrias ou não-inspiradas. Os escritos apócrifos são muito inferiores e muitas vezes fantasiosos e infantis. São freqüentemente inexatos. Note as seguintes declarações feitas por eruditos sobre estes livros não-canônicos:
Não é uma questão de alguém tê-los excluído do Novo Testamento: eles o fizeram por si mesmos.” — M. R. James, em The Apocryphal New Testament, páginas xi, xii.
Basta comparar os livros do nosso Novo Testamento como um todo com outra literatura do gênero, para perceber quão largo é o abismo que separa um do outro. Os evangelhos não-canônicos, diz-se geralmente, são na realidade a melhor evidência dos canônicos.” — G. Milligan, em The New Testament Documents, páginas 228.
Não se pode dizer de sequer um escrito preservado para nós dos primórdios da Igreja, fora do Novo Testamento, que poderia ser corretamente acrescentado atualmente ao Cânon.” — K. Aland, em The Problem of the New Testament Canon, página 24.


Continua